CARLOS RAPOSO TINTA PINHEIRA 2023

Descrição

Carlos Raposo Tinta Pinheira 2023

Carlos Raposo Tinta Pinheira 2023 foi produzido apenas com uvas da casta TINTA PINHEIRA. Uma casta muito
antiga e típica do Dão, maioritariamente só se encontra em vinhas muito velhas, sendo que a vinha responsável por este vinho tem cerca de 30 anos. Conhecida pelo seu temperamento delicado, esta é uma casta que apresenta vários desafios, exigindo condições muito particulares para poder dar o melhor de si.

Muito puro e elegante de cor rubi aberta com nuances violetas. O nariz delicado mas complexo, com notas de frutos do bosque acompanhadas de um leve toque floral e nuances de especiarias. Ao abrir, surge um leve toque terroso. Com boa estrutura, acidez equilibrada, elegância e precisão. O sabor é frutado e fresco, com taninos suaves e bem integrados. De persistência longa com um final agradável e ligeiramente balsâmico. Pode ser consumido jovem, mas também tem um bom grande potencial de envelhecimento, desenvolvendo mais complexidade ao longo do tempo.

Vinificação do Carlos Raposo Tinta Pinheira 2023

As uvas foram colhidas manualmente na última semana de agosto de 2023 às primeiras horas do dia. Estas foram delicadamente transportadas em caixas de 15 kg e à entrada da adega, efetuou-se a segunda triagem das uvas. Só os cachos que realmente se mostraram perfeitos, foram enviados por gravidade para o lagar de cimento, onde fez a fermentação alcoólica. Posteriormente fez a fermentação maloláctica em barrica de carvalho francês de “Puligny Montrachet” durante 15 meses. Onde ocorreu de forma natural e sem qualquer adição de produtos químicos e/ou leveduras.

O Produtor

Desde cedo que Carlos Raposo se apercebeu da sua ligação com a natureza, por essa razão aos 16 anos seguiu enologia e viticultura na escola CVR Bairrada. Aos 20 anos de idade, partiu para França, onde estudou durante sete anos em Bordeaux e Borgonha. Aos 27 anos, voltou definitivamente para Portugal onde começou a trabalhar com o Dirk Niepoort. Apesar de jovem, a sua experiência pelo mundo fora, paixão e dedicação tornou-o o homem chave de Dirk, na Quinta de Nápoles, no Douro. Trabalhou arduamente para esculpir vinhos deliciosos como o Batuta, elegantes como o Coche, com carácter como o Robustus e Redoma. Mas também o Turris e todos os outros projectos que ele agarrou, desde o Dão até aos Vinhos Verdes. Carlos deixou parcialmente a Niepoort em meados de 2018, continuando a trabalhar juntamente com o Dirk no projeto Vinhos Verdes.

Este novo do Carlos Raposo projecto assenta no sonho de fazer vinhos em qualquer pais e região do mundo e ter a oportunidade de criar vinhos únicos. Este desejo é antigo e a sua concretização é facilitada por ter trabalhado nos quatro cantos do mundo e criado fortes amizades ao longo desses tempos de viagens. Será sempre a filosofia da World Wild Wines criar vinhos finos, elegantes e precisos, vinhos onde a imaginação não terá limites.

As Vinhas

As uvas que compõem este vinho são da sub-região de Senhorim, onde as idades das vinhas é compreendida entre 30 e 60 anos, maioritariamente vinhas monovarietais, ou seja, castas típicas da região do Dão, como Touriga Nacional, Tinta Roriz, Alfrocheiro e Jaen.

Depois de uma seleção criteriosa na vinha, estas uvas foram transportadas para a adega em caixas de 15kg de forma a respeitar e preservar a integridade das uvas. A fermentação alcoólica realizou-se em cubas de inox termoreguladas e durou 6 semanas, seguindo-se a fermentação maloláctica que ocorreu em barricas de carvalho francês durante 18 meses. Após várias provas de todas as barricas idealizadas para este vinho, foram escolhidas as barricas IDEAIS de forma a compor um lote de vinho harmonioso e respeitador do que se pretendia.

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