SENHORA DO PRANTO ROSÉ

Numa pequena região onde, segundo os vestígios, se faz vinho desde o tempo dos Romanos, reza a lenda que, por volta do ano de 1830, as Vinhas da Freguesia de Lamas (Miranda do Corvo) foram atacadas por uma praga de gafanhotos. O povo, em desespero, pediu a Nossa Senhora do Pranto (outro nome dado a Senhora da Piedade) que, se esta afastasse os bichos, em agradecimento iria em peregrinação a pé ao seu Santuário, localizado em Dornes, a cerca de 50 km de distância. O milagre aconteceu e o povo, desde então, faz uma peregrinação anual ao Santuário para cumprir a sua promessa

O Produtor

Todos os grandes vinhos, antes de verem a luz do dia, têm que ter um sonhador, um pai, um criador. Os Vinhos Senhora do Pranto são criados pela “Rui Francisco – Vinhos”, cujo selo é inspirado em duas das grandes paixões do seu criador – os vinhos das uvas de Terras de Sicó e a Engenharia de Telecomunicações. Ao mesmo tempo representa a fusão do respeito pelas castas tradicionais autóctones das vinhas antigas da sub-região Terras de Sicó – como a Baga e a Fernão Pires – com a aplicação das estritamente necessárias técnicas de Enologia moderna, que permitam expressar todo o potencial do terroir. As suas cores douradas representam a preciosidade, autenticidade e singularidade que esses vinhos pretendem apresentar aos apreciadores mais exigentes.

Senhora do Pranto Rosé

Este é um vinho produzido a partir de uvas tintas de vinhas antigas, onde predomina a casta Baga, plantadas em solos argilo-calcários, e que foi resultado de uma primeira monda realizada na vinha na altura óptima de maturação para o vinho pretendido.

Esses factores, em conjugação com a vinificação com batonnage em cuba de inox, e a não utilização de processos de clarificação ou filtragem, originaram um vinho intenso de aroma e de sabor, com um perfil muito fresco e frutado.

Apresenta uma cor vermelho cereja, mais carregada do que habitual num típico rosé, com aromas a morangos e cereja madura e alguma padaria. Na boca mostra uma boa acidez e secura e um corpo médio e com um final de boca com boa persistência.

Tudo isto o torna um vinho muito sério e gastronómico, muito versátil à mesa, e ideal para acompanhar pratos de cozinha italiana e asiática e canapés.